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No dia 11 de abril de 1991, ocorreu na Papuda, nome comumente conhecido da Penitenciária de Brasília, um evento ufológico de grande repercussão nacional. Um objeto brilhante de formato oval com cores variadas entre o azul e o vermelho sobrevoou a prisão das 19h00 às 21h00, desaparecendo após várias manobras no espaço. Apesar da névoa misteriosa, o objeto foi avistado por dezenas de moradores do bairro Lago Sul e próximo à penitenciária, além de mais de 20 policiais que estavam de plantão naquela noite.

Segundo os depoimentos, o primeiro a ver o objeto não identificado foi o tenente Damasceno, da Companhia Independente da Polícia Militar que funcionava na prisão na época. O policial chamou seus colegas, mas foi alvo de piadas e só depois de muita insistência convenceu os demais a saírem para observar o fenômeno. O tenente também contou que o objeto era azul quando se localizava verticalmente sobre a prisão e, no momento em que mudava de posição, sua cor ficava vermelha. Damasceno acrescentou que o deslocamento foi muito rápido e o objeto, segundo ele, não estava a mais de 500 metros de altura. As manobras consistiam em subir, descer ou mover-se horizontalmente sem deixar vestígios, alterando frequentemente a intensidade da luz e as suas cores. A sua forma era oval.

O tenente Damasceno contou que de repente uma carreata de carros se aproximou da Papuda, com dezenas de pessoas de todas as idades em pé, atordoadas, olhando para o céu, observando aquelas evoluções do objeto.

O céu estava claro, sem nuvens, e após cerca de 01h40 uma estranha névoa começou a envolver o OVNI fazendo o objeto desaparecer.

O estranho objeto foi detectado pelos radares do Cindacta, fato confirmado pelo Tenente Damasceno, que havia entrado em contato com o Sargento Petrônio, controlador de vôo do Cindacta. Este informou que estava acompanhando os deslocamentos do OVNI por radar, e também informou que o objeto apresentava formato retangular e sua velocidade, em seus deslocamentos, era calculada em 700 km/h. Petronius também relatou que um piloto de um avião comercial na rota Brasília – São Luiz/MA, informou ao Cindacta que estava vendo “uma luz azul forte que mudou para vermelho na direção de três horas do seu avião para a direita”.

Mas como acontece em vários casos envolvendo militares ou pessoas do governo, dois dias depois foi publicado nos jornais que o que havia sido visto foi um balão meteorológico.

Um balão movendo-se a 700 km/h, pairando, acelerando e depois parado, subindo e descendo por duas horas seguidas e com luzes que mudavam de intensidade e cor? Esse tipo de acobertamento acontece em todo o mundo.

Poucos dias depois, os policiais que testemunharam o avistamento naquela noite sobre a penitenciária foram entrevistados de novo e ficaram perplexos com as informações impostas pelas autoridades da Força Aérea Brasileira.

Esse caso foi muito importante. Pela primeira vez no Brasil foi realizada uma investigação por uma universidade pública. Tal feito coube ao Grupo de Estudos Multidisciplinares Avançados da Universidade de Brasília (CEAM) e o Grupo de Estudos de Ufologia (GEU) da Universidade Federal de Brasília (UnB) realizaram uma pesquisa científica sobre um caso de OVNI.

Baixe o relatório do GEU e outras informações:

Blog do Wilson Geraldo, um dos principais ufólogos que pesquisaram o caso: https://ufologico.com.br/documento-sobre-caso-papuda/

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