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“Dava para ver o seu formato discóide, janelas e seres dentro deles”.

– Buzz Aldrin, astronauta

Em 2008 eu e minha esposa fizemos uma viagem para Argentina e Chile. Fomos visitar minha irmã que mora em Buenos Aires e conhecer Santiago no Chile. Lá aproveitamos e passamos o Réveillon com um grande amigo de colégio.

Gostei muito mais de Santiago do que Buenos Aires. Para o nosso azar, os lixeiros da capital argentina estavam em greve, o que ajudou na nossa preferência por Santiago.

Para quem for a capital Chilena, recomendo o hotel Rugendas. Ele é muito bem localizado. Fica no bairro de Las Condes e próximo ao de El Golfe. É uma área tranqüila e arborizada. E melhor, a diária não custa os olhos da cara. Ficamos apenas três dias na cidade, mas foi o suficiente para nos apaixonarmos por ela.

Um dia, enquanto minha esposa descansava no quarto, desci até o lobby para acessar a Internet. Era apenas uma mesa e um computador, mas para minha sorte o terminal estava vazio.

Comecei a procurar notícias do Brasil, do meu querido Tricolor do Morumbi, pois final de ao é que as contratações acontecem, e ler alguns emails.

Quando já estava saindo, vi um senhor sendo cercado por umas três pessoas. Eram dois homens e duas mulheres. Ele estava posando para fotos com essas pessoas. Mas eu não estava reconhecendo aquela pessoa. Quando os “fãs” passaram por mim escutei um deles dizer “Buzz Aldrin”…Edwin Eugene Aldrin Jr.? O astronauta da Apollo 11? O segundo homem a pisar na lua estava ali, bem na minha frente, no meu hotel em Santiago no Chile! Não podia perder essa oportunidade.

Ele estava sentado no sofá lendo o The New York Times do dia anterior.

Como quem não quer nada sentei numa cadeira ao lado. Estava meio sem graça, mas tomei coragem e falei, “senhor Aldrin, a lua é feita de queijo?” Ele me olhou e deu um sorriso. “Se fosse não tinha voltado, pois eu adoro queijo.” Pronto, tinha quebrado o gelo.

Me chamo Thiago Luiz. Sou brasileiro e gosto muito de naves espaciais”.

“Prazer em te conhecer Thiago, conterrâneo do Marcos Pontes. Eu sou Edwin, ou mais conhecido como Buzz Aldrin.”

Foi a minha vez de sorrir e agradecer os elogios em nome dos brasileiros.

“Mas você disse que gosta de naves espaciais, não disse? Qual a que mais gosta? Challenger, Columbia…”

Nessa hora pensei muito em centésimos de segundos se deveria dizer qual nave eu realmente gostava: “bom, eu gosto dos chamadas UFOs“.

Seu semblante mudou radicalmente. Agora estava serio e me olhando fixamente. Putz, tinha estragado tudo. O cara iria dizer tchau e se levantaria. Mas para minha surpresa…

“Eu também gosto muito dessa naves. Nunca tive a oportunidade de pilotar uma delas, mas vi varias muito próximas.”

“O que é isso??? Buzz Aldrin estava abrindo o jogo comigo?”, pensei.

“Como assim?”, perguntei dando uma de “João-sem-braço”.

“Você sabe Thiago. Se gosta desse assunto, sabe pelo menos um pouco a respeito.” Pronto, ele me pegou de jeito.

“Sr. Aldrin, o senhor viu mesmo UFOs na lua quando vocês pousaram na lua?”

“Não, na somente os vi quando pousamos, mas também quando estávamos a caminho da lua e no nosso retorno a Terra. Quando estávamos a caminho da luz, fomos seguidos por cerca de quatro objetos. Todos muito brilhantes. Tão brilhantes que era impossível ver suas formas. Eles se movimentavam de uma maneira incrível, que desafiavam as nossas leis da física. Quando nos aproximávamos da orbita da lua, os quatro objetos entraram na atmosfera lunar facilmente.”

“vocês tiraram fotos, fizeram alguma filmagem, comunicaram a Houston?”

“Claro, sempre. Isso fazia parte do protocolo. Fizemos mais de 4 horas de filmagens e mais de 200 fotos. O pessoal aqui da Terra não conseguia identificar nada. As imagens que enviamos não estavam sendo transmitidas ao vivo naquele momento. E só tivemos imagens mostradas ao vivo porque o presidente, mesmo sabendo do que estávamos vendo, ordenou que fizéssemos as imagens. Eles nos mandaram não comentar nada no canal aberto a partir daquele momento”.

“Mas existe um dialogo gravado que se afirma ser seu e do Neil Armstrong onde vocês dizem que os ‘bebes’ são enormes, e que estão na beira de uma cratera observando suas atividades. Esse vídeo é real?”

“É sim. No deveríamos ter falado nada daquilo, mas você a faz idéia do que é ver um UFO a menos de 500 metros de você. A imagem era nítida. Eram seis UFOs. Não sei, mas creio que eram os mesmos que nos seguiram na nossa viagem de ida. Dava para ver o seu formato discóide, janelas e seres dentro deles”.

Uau, quase cai da cadeira! Eu estava sonhando! Aquilo só podia ser um sonho. “Seres dentro dos UFOs? Isso nunca foi dito antes.”

“Certamente que não. Esses detalhes ficaram guardados secretamente. A todo momento conversávamos entre nos e com Houston. O canal estava fechado. Aquela conversa que muitos radio amadores gravaram só ocorreu porque o Collins (o astronauta que ficou no módulo lunar, Michael Collins) esqueceu, e não o culpo, pois estávamos de frente com algo inimaginável, de mudar o canal. detalhamos com palavras, imagens e sons tudo aquilo”.

“Sons? Na lua nao tem atmosfera, como ter som?”

“Claro que nunca iríamos dizer que há atmosfera na lua. Se falássemos isso ocorreria uma corrida armamentista e da conquista dela. Seria o fim dela e da Terra. Não há, entretanto, condições de se respirar na lua. A concentração se oxigênio é mínima e a gravidade menor do que a do nosso planeta. Você sabia que tinham cancelado a nossa descida do modulo lunar? Provavelmente não. O presidente temeu por nossas vidas, mas dissemos que se eles não quisessem que pousássemos na luz não teriam deixado. Mas te confesso, o Neil e depois eu, pisamos na lua. O Neil tremia de medo e nervosismo. Eu fechei meus olhos e fui. Mas o mais incrível ainda estava por vir”.

Nesse momento ele parou, pediu um copo de água para o mensageiro do hotel. Eu aproveitei o mesmo e pedi, em tom de brincadeira, um balão de oxigênio, pois estava sem respirar há mais de uma hora.

“Thiago, Collins nos chamou por radio e disse que uma das naves havia aberto algo parecido com uma porta, e que dela havia saído três seres. Nos entramos em pânico. Mas o podíamos mostrar isso, pois as imagens estavam sendo transmitidas ao vivo, mas com um truque: o delay (atraso). As imagens iam primeiro para a NASA que as filtrava e depois retransmitia para as redes de TV. Todos acreditam que o atraso era de 3 minutos, quando na verdade era de somente 40 segundos. O restante do tempo era mais do que do suficiente para que o pessoal da NASA analisar as imagens e sons. Lembrando, que o som transmitido via radio era mais rápido e muito mais fácil de ser captado por radio amadores, e obviamente, não tinha como a gente filtrar as conversas.

Mas quando Mitchell falou aquilo, olhei para o Neil e fiz um sinal para voltarmos para o modulo lunar. Nesse momento, Mitchell disse que os seres estavam a menos de 200 metros de onde estávamos, mas que estavam retornando para a sua nave. Senti um alivio, mas confesso, um certo desapontamento por não ter tido, quem sabe, a oportunidade de uma comunicação com seres alienígenas.

Nos então fizemos o que tínhamos que fazer na nossa missão e retornamos para o modulo lunar. Quando chegamos lá, Mitchell estava estarrecido. Ele repetia o tempo todo sobre os UFOs e os seres que saíram dele. Nossa vontade era de ficar ali e tentar um contato, mas tínhamos que voltar para o nosso planeta.

Quando decolamos, vimos que duas naves continuaram na beira da cratera, enquanto outras quatro também levantaram vôo e ficaram ao nosso lado como se nos escoltassem”

Eu já nem sabia o que mais perguntar. Ou melhor, queria perguntar tanta coisa, queria saber de tudo.

“Sr. Aldrin, por que nunca mais voltamos a lua? Por que nenhuma outra nação foi a lua até hoje?

“Simples, a lua esta ocupada! Ela já tem inquilinos. ir lá ara fazer o que? Conquista-lá? Habita-la? Só se seus moradores se mudarem de lá” me disse ironicamente.” nos não sabíamos que haveria alguém lá. Sabíamos sobre a possibilidade de encontrarmos UFOs no espaço, pois outras missões tinham relatado essas aparições, mas nunca imaginaríamos que o nosso satélite estaria alugado. Só queria saber de quanto é o aluguel e quem é o dono do nosso satélite, pois queria passar uma temporada lá. Tem uma vista da Terra maravilhosa”.Nós dois demos uma boa risada.

Neste momento ele colocou as mãos nos joelhos com a intenção de se levantar, mas antes que fosse eu metralhei, “Sr. Aldrin, o que o governo fez com vocês assim que chegaram? O governo vai divulgar essas imagens algum dia? Por que o medo de nos contar a verdade? Temos algum acordo de cooperação com seres alienígenas?”

“Thiago, nos deixaram de quarentena por mais tempo que o normal justamente para tirar todas as informações que podiam de nos. Todo o nosso material fotográfico, áudio e filmagens foram levados por militares. Nem nossas câmeras particulares sobraram. Tiraram os filmes e depois nos devolveram. Não sei quando o governo vai falar algo. Talvez nunca, talvez amanhã. Se existe acordo de cooperação? Acho que sim, mas não tenho informação sobre isso”.

O astronauta Buzz Aldrin levantou-se, apertou minha mão e disse,“Thiago Luiz, nos dois adoramos essas naves”.

Vi aquele senhor descer os degraus do hotel, pegou um táxi e perdeu-se pelas ruas de Santiago. Eu subi para o quarto e contei tudo a minha esposa que ficou tão empolgada quanto eu. Tinha conversado com o segundo homem a pisar na lua sobre UFOs!!!

Esse texto é uma ficção, baseada em fatos reais. Qualquer coincidência com fatos verdadeiros poderá não ser mera coincidência.