Palestra de Romero Alberto no 1º Fórum Mundial de Ufologia, em 1997.
Começaremos com frases proferidas por duas personalidades americanas que, na época, não fizeram muito sentido e até foram consideradas uma brincadeira. Quando perguntaram ao general McArthur contra quem seria a III Guerra Mundial, ele, enigmaticamente, respondeu que “seriam – sem dúvida – as nações da Terra, unidas, lutando contra algum invasor do espaço”. Anos depois, ao terminar a Guerra Fria entre EUA e a ex-URSS, Ronald Reagan declarou, a respeito do colossal arsenal colocado em órbita, que “seria muito fácil transformar o uso desses equipamentos, para servirem de proteção contra um possível invasor do espaço”. Por quê? Seriam algumas informações secretas ou simples premonição?
Agora, em outubro de 1997, os EUA fizeram experiências com o canhão laser Miracle. Essa arma seria destinada a evitar que “alguém” danificasse os satélites de comunicações e espiões – vitais – para Estados Unidos. E nós continuamos sem poder saber nada – pelo menos oficialmente – talvez porque “não estamos preparados” e, em conseqüência, não devemos saber de nada. Em 1947, há mais de 50 anos, começaram a cair UFOs na Terra.
Como isso seria possível? Naves altamente sofisticadas, imaginamos – partindo-se da premissa de que eles chegam até aqui, enquanto nós mal conseguimos dar uns pulinhos até a Lua e colocar algumas engenhocas automáticas em Marte, Vênus, ou se deslocar pelo Sistema Solar afora.
Mas, como esses UFOs caem? As explicações “oficiais” são inexistentes, já que o chamado Caso Roswell não era um UFO, e sim um paraquedas avançado com bonecos de plástico – isso depois de jurarem que era um balão atmosférico. E há ainda outras versões que dizem que o acidente de Roswell teria sido ocasionado por uma violenta tempestade elétrica. Outros UFOs teriam se acidentado, atingidos por ondas de um super radar, testado pelos militares americanos, E não faltaram os que afirmaram que algumas dessas naves teriam sido abatidas por mísseis. Assim foram desencadeados os boatos da captura de alienígenas e cadáveres autopsiados de forma precária, como foi mostrado num filme, fatos sempre rigorosa e veementemente desmentidos pelos governos de plantão. Mas, vejamos ainda como se expandiram ditos boatos. Várias cidades do México e Novo México (EUA) contabilizaram outros acidentes com vítimas, e alguns até com sobreviventes: Aztec, Holloman, Tobasco… e o resto do mundo. O número de corpos seria muito grande (só em Aztec, México, teriam sido 16).
BACTÉRIAS MARCIANAS – Mais recentemente no Brasil, dois corpos desapareceram em Feira de Santana (BA), em janeiro de 1995, e quatro em Varginha (MG), um ano depois. Nessa mortuária contabilidade, desde 1947 até os dias de hoje, teriam sido recuperados aproximadamente 133 corpos de seres supostamente extraterrestres. Resulta sumamente curioso que no Brasil, logo depois de Varginha, tivéssemos a visita do senhor Warren Christopher, secretário de Estado norte-americano do diretor da Nasa Daniel Goldin (o mesmo que anunciou com estardalhaço a história das bactérias marcianas achadas num meteorito).
Tropas especiais dos EUA montaram às pressas um moderníssimo radar portátil, trazido e manipulado exclusivamente pelos americanos, dentro das dependências da Escola de Sargentos das Armas (ESA), de Três Corações, cidade vizinha a Varginha. E a tudo isso podemos acrescentar ainda a visita – que tentaram fazer com que fosse sigilosa – do ministro do Exército Brasileiro e mais 29 generais, entre os quais, o chefe do Estado Maior, o comandante militar do Sudeste, chefes de diretoria e comandantes militares de área à cidade de Campinas.
Ao que pudemos apurar, os militares foram a Campinas no intuito de ver os cadáveres dos ETs que estariam sendo autopsiados em dependências da Unicamp. Isso sem contar com o fato de que a câmara federal, em Brasília — naquela mesma época -, deu plenos poderes à Força Aérea Brasileira (FAB) para derrubar aeronaves hostis que avançassem nosso espaço aéreo.
Desmentidos militares, além de ameaças – bastante explícitas – parecem fazer parte dos ingredientes dessa verdadeira “panela de feiticeira”. Em algum momento, os ufólogos que participaram ativamente das investigações em Varginha devem ter pisado no pé de alguém. E a reação foi imediata, tal como uma serpente que ao se sentir ameaçada dá o bote… Desnecessário – se os ufólogos estivessem mentindo – ou desproporcional ao possível dano sofrido, mas a atitude dos “atingidos” se alastrou por todo o país, numa tentativa – a todas luzes, desesperada e vã – de coibir e intimidar os pesquisadores, porém sem consegui-la.
INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS AO PÚBLICO – Mas, a troco de quê? Ou as ordens e repreensões vindas do exterior foram tão ríspidas e violentas que feriram nossa soberania, ao ponto de chocar alguns militares graduados. Estes, de livre e espontânea vontade, decidiram prestar informações e depoimentos – infelizmente até o momento confidenciais para o público – denunciando toda a operação militar na cidade mineira.
Evidentemente, esses atos desesperados indicam claramente que estamos no rumo correto. Nosso trabalho está atingindo algo – ou alguém – que não pode nem deve ser importunado, o que nos dá praticamente a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, vamos topar com a trilha ou caminho certo.
Aos ingredientes antes mencionados temos que acrescentar o boato – ou a informação – a respeito de estranhas alianças entre o governo americano e uma nação ET, A barganha seria tecnologia bélica alienígena em troca de liberdade para eles realizarem abduções, mutilações de animais e até de humanos para pesquisa. Além de todo tipo de experiências com engenharia genética, sendo que os Estados Unidos teriam acesso a algumas dessas informações.
Fica claro que os rumores que indicam uma aliança entre os EUA e uma nação extraterrestre estão corretos. É quase certo que esses ETs estão lutando contra outra raça alienígena que tenta aproximar-se da Terra. Resulta mais do que evidente que os Estados Unidos não têm condições de enfrentar uma invasão sem os seus parceiros aliens.
TESTES NA ÁREA 51 – Os documentos que vazaram da Base de Dulce, ao norte do Novo México – se verdadeiros -, são no mínimo aterrorizantes. E como se não bastasse, há denúncias sobre aeronaves de provável tecnologia alienígena sendo testadas, decolando e pousando na Área 51, em Nevada. Desta região teriam surgido aviões como o bombardeiro B-2A e o F-117, chamado de “caça invisível”.
Certamente UFOs recuperados de acidentes e outros, “made in USA”, pilotados por americanos e ETs do tipo gray, que talvez os treinem. Todos os fatos relatados aqui ajudam a adensar ainda mais as nuvens pretas que pairam sobre este grande segredo. Existe uma conspiração de sigilo e acobertamento muito mais importante que os projetos da bomba atômica ou de hidrogênio.
O grupo Majestic 12, criado pelo então presidente Trumann, em setembro de 1947, com a finalidade de lidar com a questão ufológica segue à risca sua linha mestra. O MJ-12 tornou-se mais operante, poderoso e perigoso que a sua congênere, a CIA, e hoje algumas investigações mais apuradas sobre as misteriosas mortes de ufólogos parecem sinalizar em sua direção ou de algum de seus tentáculos, como sendo diretamente responsáveis. E não foram poucas as vítimas interessadas em algo que “oficialmente” não existe.
Eram pessoas que, com os seus conhecimentos e investigações, incomodavam as autoridades e esse governo paralelo – o MJ-12. Foram mais de 137 pessoas, entre ufólogos, pesquisadores, escritores, cientistas, jornalistas e testemunhas, que desapareceram nos últimos 10 anos. O requinte perverso dos espiões de outrora foi reeditado e substituiu, com mais eficiência, as armas de fogo, duvidosos acidentes e suicídios.
Uma parcela deles teve como causa mortis oficial câncer, derrames, aneurismas e enfartes que, sabemos, podem ser provocados por produtos químicos, vírus de diversas espécies ou contaminação radiativa. A todos esses, deveríamos acrescentar 23 cientistas que faleceram em apenas dois anos, sendo quatro deles num mesmo dia. Como mais uma coincidência, poderíamos mencionar que todos participaram ativamente do programa Guerra nas Estrelas e, surpreendentemente, todos, em algum momento de suas vidas, interessaram-se pela questão ufológica.
GUERRA NÃO DECLARADA – No Brasil, por sorte, a guerra contra os ufólogos fica restrita a correspondências censuradas, telefones grampeados, perseguições de carro ou a pé, procurando assim intimidar sem, contudo – até o momento -, avançar o sinal e partir para atitudes mais drásticas. Outro componente do grande segredo parece ser uma guerra não declarada contra nossas aeronaves por parte dos aliens. De repente, esses objetos começaram a demonstrar uma agressividade que antes não tinham ou acabara há muitos anos.
Se nossa dedução estiver correta, temos todas as evidências do que está acontecendo bem acima das nossas cabeças. Ou seja, as grandes potências tentam ocultar os fatos de nós pelas mais variadas razões. Pois como explicariam que sabiam de tudo já há 50 anos?
Como explicariam que suas “ilibadas” e “democráticas” autoridades mentiram – e continuaram mentindo – para esconder, entre outras coisas, sua incompetência para solucionar o problema e sua ambição desmedida, que levou a situação ao ponto em que se encontra? Fica claro que os rumores que indicam uma aliança entre os EUA e uma nação extraterrestre estão corretos. E quase certo que esses ETs estão lutando contra outra raça alienígena que tenta – por algum motivo – aproximar-se da Terra.
Resulta mais do que evidente que os Estados Unidos não têm condições de enfrentar uma invasão sem os seus parceiros extraterrestres. Portanto, é provável que os norte-americanos estejam limitados a utilizar seus equipamentos do programa Guerra nas Estrelas para dar apoio logístico a seus aliados, monitorando os movimentos na alta atmosfera de quem se aproxima, penetra, cai ou é abatido. Os satélites de vigilância, altamente sofisticados, que detectaram a queda de UFOs na Bahia e Minas, por exemplo, possibilitaram a rápida ação dos militares.
No ano de 1996 esses satélites filmaram, segundo fonte do FBI, uma luz que após ultrapassar o Jumbo da TWA (vôo 800) retornou e colidiu com o avião. Nesse mesmo ano, em novembro, uma sonda ufológica derrubou um Tucano da FAB, em Santos (SP), em meio a uma demonstração da Esquadrilha da Fumaça. Dessa “operação de guerra” participaram também pelo menos outras duas sondas. Este fato foi amplamente documentado e analisado em vídeo e fotos [também publicado em UFO 49 e 50]. Disso tudo tiramos algumas conclusões.
Os discos voadores que colidiram com nossas aeronaves parecem não conhecer nossa vida e tecnologia. Enquanto que, no decorrer de todos estes anos, os outros objetos voadores pareciam nos conhecer muito bem, evitando até se aproximar em demasia de aeronaves ou pessoas para não provocar panes ou danos nos equipamentos e organismos. Isso só pode significar que os de agora não são os de antes.
FRUTO DOS COMBATES – Ou seja, aparentemente, essas naves alienígenas e seus tripulantes conseguiram furar o cerco e se aproximar de nós, embora com algumas baixas, talvez fruto dos combates que são travados no espaço. Uma dessas misteriosas baixas pode ser creditada, talvez, ao meteoro que caiu “lentamente”, comparando-se à velocidade normal desse tipo de objeto celeste, e não deixou qualquer cratera, mas queimou uma área de 10 km2. O UFO foi filmado enquanto caía, no início de outubro de 1997, mas a câmera filmadora não registrou a explosão ou bola de fogo e fumaça que fatalmente teria sido ocasionada – a menos que essa imagem tenha sido censurada.
Alguns contatados e abduzidos falam de uma disputa entre raças antagônicas de extraterrestres, mas resta saber se os seres que estão invadindo estão nos defendendo ou tentando tomar nosso planeta. Quem são afinal os bandidos e os mocinhos nesta história? Este é o grande e terrível segredo.
Coincidentemente, ou não, os jornais nada publicaram. Durante a grande onda acontecida na Bahia em agosto e setembro de 1997, o comportamento dos discos voadores era como o de 50 anos atrás, seguindo ônibus e carros nas estradas, pousando e decolando em fazendas, como se brincassem com as pessoas que tentaram se aproximar.
Desfilaram impunes sobre a Base Aérea de Salvador, onde ficaram algum tempo parados, como que observando a reações humanas. Provocaram um enorme blecaute, limitando a área do aeroporto. As comunicações foram interrompidas e nem os geradores funcionaram. Quando chegaram, os técnicos da manutenção foram barrados por soldados. Na manhã seguinte, oito Mirages da Base de Anápolis pousaram na Bahia. Entretanto, a companhia de energia elétrica do Estado emitiu um comunicado através da Imprensa negando toda e qualquer responsabilidade pela perda total de eletricidade. A Base ficou um mês de prontidão, porém os sobrevôos dos objetos voadores não identificados continuaram.
Fica bem claro que, pela quantidade de UFOs que estão chegando agora e por suas manobras, não se trata apenas de “mais uma grande onda”. Afinal, por exemplo, no dia 8 de agosto passado, às 11h40min h da manhã foram avistados mais de 100 esferas brancas atravessando a cidade de Salvador em direção leste a oeste. E num curto espaço de tempo, entre fevereiro e setembro desse mesmo ano, foram vistas – em plena luz do dia – seis aeronaves do tipo charuto de enormes proporções nos céus do país. O que podemos esperar de tudo isso?
RAÇAS ANTAGÔNICAS DE ETs – Alguns contatados e abduzidos falam numa disputa entre raças antagônicas de ETs, mas resta saber se quem está invadindo está nos defendendo ou tentando tomar nosso planeta. Quem são afinal os bandidos e os mocinhos nesta surrealista história escapada de algum livro de Flash Gordon? Se forem os chamados “missionários” ou “seres de luz” que chegam até nós, tudo bem (ou menos mal). Muito embora o choque cultural gerado provavelmente iria provocar o mesmo dano, ou pior, que causamos aos nossos índios. Entretanto, e se forem os “outros”?
Esse é o grande e terrível segredo. O que as autoridades não querem que descubramos e não medem esforços para isso – até que seja irremediavelmente tarde. Isto tudo não são apenas boatos, documentos confidenciais ou top secret. Esses dados estão e sempre estiveram ao alcance e à vista de todos.
Sobre Aberto Roberto: argentino radicado no Brasil desde 1963 e residindo na Bahia, Alberto Romero foi publicitário, artista plástico e jornalista e dedicou mais de 60 anos de sua vida ao estudo e pesquisa da Ufologia. Colaborou durante vários anos com a revista argentina 4ª Dimensión. Em 1970, fundou o Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zênite (G-PAZ). De 1968 a 1978 escreveu uma página semanal aos domingos no Jornal da Bahia, onde publicou diversas séries de matérias sobre Ufologia.
Em 1972, criou um programa de tevê sobre Ufologia na emissora TV Itapoã, de Salvador, com o nome “Vamos Analisar?’, onde contava com a presença de pesquisadores locais e convidados. O programa sofreu censura e foi tirado do ar por abordar assuntos que incomodavam as autoridades eclesiásticas.
Em 1975, organizou a 1° Expo UFO no Teatro Castro Alves, de Salvador, trazendo como convidado de honra o general Alfredo Moacyr Uchôa. Em 1978, realizou o 1° Seminário sobre Vida no Universo, com a participação de Húlvio Brant Aleixo e professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Desde o início de sua carreira ufológica tem sido um dos mais frequentes conferencistas ufológicos do país. Fez palestra para o grupo de elite da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, em 1968, e para o 6° Batalhão da Polícia Militar, em 1990, além de ser convidado pelo Governo Estadual baiano para fazer uma exposição e ministrar palestras no Museu de Ciência e Tecnologia do Estado, em 1980. No ano de 1979, foi convidado a palestrar no 1° Congresso Internacional de Ufologia (CIUFO), em Brasília. O grande momento de sua prestigiada carreira deu-se ao participar, em 1997, do 1° Fórum Internacional de Ufologia, em Brasília.
A partir do ano 2000 houve a fusão entre o G-PAZ e a SEULF (Sociedade de Estudos Ufológicos de Lauro de Freitas), nascendo assim o UFOBAHIA, grupo presidido por Alberto Romero. Em 2005 realizou uma palestra na Universidade Federal da Bahia (UFBA) para um grupo de pós-graduação em Psicologia.
Em todos esses anos realizou também palestras para inúmeras outras faculdades entre elas, UNEB, UCSAL, UNIFACS e UEFS, de Feira de Santana. “Verdades que Incomodam”, sua primeira obra, é um livro de rara clareza e discernimento: direto, preciso e contundente. É direto porque o autor, o veterano ufólogo Alberto Romero, trata da questão ufológica sem reservas ou restrições, atacando os principais pontos da presença extraterrestre em nosso planeta e deixando claro que os objetivos de nossos visitantes – ainda que desconhecidos em toda sua extensão – não são tão interessantes aos terrestres quanto a eles próprios.
O livro é preciso porque o autor tem um conhecimento incomum da temática ufológica, após estudar os discos voadores há mais de quatro décadas, incluindo várias experiências com OVNIs. E o livro é contundente pois o autor diz tudo o que tem para ser dito, sem medo ou receio. Ao abordar temas como acobertamento militar dos OVNIs, por exemplo, Romero não poupa governos nem autoridades envolvidas no processo. Ao tratar das mutilações de animais por extraterrestres, o autor é ainda mais contundente, deixando claro que os extraterrestres interagem com nosso meio ambiente planetário e fazem aqui o que bem entendem.
Alberto Romero faleceu no dia 20 de maio de 2008.
Thiago Ticchetti
Coeditor da Revista UFO, presidente da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), diretor nacional da MUFON no Brasil, MUFON Field Investigator, MUFON STAR Team e ICER Brasil.