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Muito se fala sobre a reação das pessoas caso a verdade sobre a presença dos extraterrestres em nosso planeta fosse divulgada de forma oficial. Há quem diga que nada mudará, outros que o mundo jamais será o mesmo. Veríamos o pânico generalizado ou as pessoas continuariam suas vidas, como se nada tivesse mudado? Seriam os extraterrestres o remédio que nossa sociedade necessita para se curar?

A ufologia oficial produziu, em seus 67 anos de vida, milhares de livros, documentários, filmes, congressos e palestras, todos visando debater se os UFOs são reais ou apenas fruto de nossa imaginação, da má interpretação de fenômenos atmosféricos ou do desconhecimento de aviões supersecretos testados pelos governos de vários países. Desde a primeira grande onda ufológica de avistamentos, em 1947, o número de pessoas que acredita que os objetos são de origem extraterrestre cresce a cada dia. Hoje, milhões creem que estamos sendo visitados por seres alienígenas e boa parte desses milhões alega já ter visto um UFO.

Durante os anos, inúmeros ufólogos têm lutado incansavelmente para obter a liberação de documentos oficiais, guardados em sistema de sigilo, sobre os registros, avistamentos e contatos. Esses documentos contam a história sob a visão de milhares de profissionais, com a mais alta credibilidade, como pilotos civis e militares, policiais e até mesmo astronautas. E as explicações dadas pelas autoridades já não cabem mais aos olhos do público.

O que os governos não entendem é que o mundo mudou e o panorama do pós-Segunda Guerra, quando as populações viam seus governos como heróis, já não existe. Havia, então, absoluta confiança naquilo que dissessem os militares, uma vez que haviam sido eles os grandes salvadores do mundo, os que arriscaram suas vidas para livrar o planeta na ameaça nazista. Hoje, a liberdade de pensamento, em muito impulsionada pela facilidade de comunicação, exige mais do que simples desculpas absurdas e a grande maioria do público rejeita a teoria de que todos os avistamentos podem ser explicados como sendo balões meteorológicos, gases do pântano, relâmpagos esféricos ou alucinação em massa. O muro da negação oficial que perdurou por mais de meio século está ruindo.

Diante do exposto e advogando a favor da liberação das informações e da abertura oficial em relação ao assunto, lançamos ao leitor a seguinte e desafiante questão: o que aconteceria se o sigilo oficial em relação ao Fenômeno UFO chegasse ao fim? Para tanto, vamos imaginar o seguinte cenário: o presidente dos Estados Unidos, em conjunto com seu Estado-Maior, em um pronunciamento pela TV diz à população de seu país, e, portanto, ao mundo, que os UFOs são reais e que após intensas investigações e reuniões com suas agências de segurança, está liberando toda a documentação sobre o assunto.

Por décadas temos ouvido que a humanidade não está preparada para tal revelação, que haveria pânico, colapso financeiro e religioso. Seria mesmo assim ou na verdade daríamos um grande passo em direção a uma fantástica revolução tecnológica que poderia nos ajudar a conviver em paz uns com os outros?

As perguntas se acumulariam e elas vão desde o questionamento sobre quem seriam os alienígenas que nos visitam, de onde viriam e com qual finalidade até, quando pensamos em teorias paralelas que acompanham a Ufologia, se nossos visitantes viriam mesmo das estrelas ou se seriam habitantes de nosso planeta que se desenvolveram antes de nós. Seja como for, é evidente que há uma tecnologia avançada cortando os céus da Terra e quem quer que seja o seu dono, segundo nossa ciência não deveria existir, mas existe! E ainda mais, indivíduos em posições estratégicas foram capazes de criar e sustentar um sistema de sigilo designado a manter o resto do mundo na escuridão.

A verdade pode ser belíssima, ou perturbadora, mas seja qual for, as pessoas têm a capacidade, e mais importante, o direito de saber de tudo e reagir como acharem melhor. Em qualquer dos casos, a sociedade vai aprender muito. O que ocorrerá efetivamente quando a declaração for dada, só podemos imaginar, mas há uma grande possibilidade de que quando as autoridades mundiais afirmarem a vida extraterrestre inteligente é um fato, vejamos o mundo mudar completamente e para sempre.

Em uma revelação de tal porte, o primeiro minuto talvez seja de apreensão com a segurança e a primeira hora, com certeza, será marcada por milhões de ligações de celulares, e-mails e textos, ao mesmo tempo que todos estarão em frente a uma TV, a um computador ou ambos, ávidos à procura de mais e mais informações. Mas, nos parece lógico imaginar que passada a primeira euforia as pessoas e a imprensa comecem a se fazer perguntas mais sérias e perturbadoras.

As pessoas vão querer saber como tudo aconteceu, qual o significado profundo da existência de seres não humanos não apenas inteligentes, mas mais inteligentes que nós. Os questionamentos que talvez comecem pela aparência dos alienígenas, em algum momento alcançarão o papel dos governos no acobertamento da verdade por tanto tempo. Como saberemos que aquilo que nos contarem será a mais pura e cristalina verdade? Todos os arquivos serão abertos? E o mais importante, poderão todos aqueles que de alguma forma estiveram envolvidos no acobertamento falar abertamente o que vivenciaram? Serão os militares e funcionários do governo anistiados por quebrarem seus juramentos secretos?

Embora possa existir um plano de contingência para uma lenta e gradual revelação de segredos, isso não será feito de forma voluntária. A atual legislação na maioria dos países democráticos determina que seja tudo feito sob sua supervisão e por etapas. Mas, se é assim, como poderia ser feita a abertura? Este autor vislumbra três hipóteses que analisaremos em seguida.

Em uma abertura total, o Governo pode tentar liberar tudo o mais rápido possível. Embora possa levar semanas ou meses para construir o mosaico completo, a ideia de abrir todos os assuntos, desde os melhores momentos na interação entre terrestres e não terrestres até as piores situações será despejada de uma só vez. Isso representa um grande risco, embora muitas pessoas peçam que seja assim. Entretanto, os envolvidos no assunto olham para esse tipo de abertura com certa reticência e medo.

A ideia de se abrir a toda a informação talvez permita que os líderes mundiais deixem as controvérsias de seus acobertamentos para trás. Essa não seria uma manobra inédita, o presidente norte-americano Richard Nixon se utilizou dela no caso Watergate. O raciocínio aqui é que a liberação de uma grande quantidade de informação, embora possa causar uma enorme reação de público, passado o primeiro momento a poeira assenta e o assunto cai na rotina.

Mas não é só isso. Os obstáculos técnicos seriam gigantescos, dada à quantidade de dados, documentos, filmagens, fotos e gravações. Há também o fato de que algumas filmagens, uma vez nas mãos da imprensa e exibidas sem qualquer critério, possam criar uma onda de pânico desnecessário nas populações. E, mais importante, seria impossível disponibilizar todo o material de uma só vez. Sendo muito otimista, a tarefa levaria semanas de trabalho ininterrupto, além do que certamente os sites dos governos iriam ficar fora do ar devido ao grande número de acessos.

Uma segunda hipótese possível de abertura seria a parcial, ou controlada. Nesse caso se confirmaria o fato básico de que não estamos sós no universo e se tentaria controlar, dentro daquilo que fosse possível, o tsunami de perguntas e acusações com o qual os governos teriam que lidar. Uma boa razão para esse tipo de procedimento seria o fato de que, ao liberarem as informações gradativamente, dar-se-ia ao público o tempo necessário para absorvê-las, uma boa medida para se evitar o pânico generalizado.

O simples anúncio de que extraterrestres visitam nosso planeta, prepararia nossa sociedade para o que mais viria a seguir. Ao irem com calma, os governos dariam a impressão de estarem sendo acessíveis e ao mesmo tempo teriam como avaliar as evidências antes de liberá-las. Atualmente, informações sigilosas são classificadas por níveis de segurança e liberá-las, mesmo que por meio de uma ordem presidencial, não seria fácil.

A informação, ainda que apenas parte dela chegasse ao conhecimento público, seria perturbadora. Por exemplo, a forma como a abertura afetaria os mercados financeiros, uma vez que teríamos novas tecnologias extraterrestres entre nós. E a seleção do que informar também não seria fácil. Quem viria a público dizer que os extraterrestres possuíam bases subterrâneas e submarinas em nosso planeta? E se alguns deles se parecessem conosco, seria uma boa ideia divulgar tal informação? E o que dizer sobre as abduções e as mutilações de gado? E se realmente existirem acordos de cooperação entre seres humanos e alienígenas? O pânico estaria deflagrado!

Baseado nessas preocupações, mesmo que houvesse um avistamento em massa aqueles que mantêm o segredo confirmariam a existência de apenas uma raça alienígena, possivelmente os mais conhecidos, os grays [Cinzas], dizendo que eles são da estrela de Zeta Reticuli ou de onde for. E isso já seria uma bomba. Resumindo, teríamos em um primeiro momento a divulgação de     um quadro mais generalizado, enquanto a mídia – após anos de inércia – tentaria reparar sua reputação arranhada por décadas de descaso sobre o assunto, buscando mais e mais informações. Veríamos, então, uma grande batalha pelos royalties da informação.

Nossa terceira hipótese trata do tipo de abertura que ninguém deseja: a falsa abertura. Nada é certo em um mundo de trilhões de dólares em segredos e segurança de desclassificações, que estão acima até mesmo do presidente da maior potência bélica do mundo. É possível imaginarmos um cenário onde os guardadores de segredos sabem que tem que dizer alguma coisa para a população. A abertura, então, seria mais uma grande mentira.

Em um evento de avistamento em massa que fosse amplamente registrado, por exemplo, a estratégia seria admitir que realmente algo desconhecido do grande público estivesse no ar naquele momento, mas que se tratava de tecnologia militar secreta. Em outras palavras, eles admitiriam que o UFO era real, mas de origem 100% humana. Depois diriam que aquele se tratava de um assunto de segurança nacional e se recusariam a responder mais perguntas.

Esse tipo de manipulação dos fatos chega a ser elegante em sua simplicidade. Ao reconhecer a legitimidade do avistamento, ao mesmo tempo esvaziam o acontecimento de forma eficaz. Além disso, se tal declaração fosse feita por uma grande potência como Estados Unidos, Rússia ou China, também serviria como aviso aos demais países: “minhas armas são tão impressionantes que vocês pensaram que fossem extraterrestres”.

Outra forma de falsa abertura seria admitir que qualquer avistamento é certamente incomum e que o governo está tão curioso em saber a verdade quanto os cidadãos. Nesse cenário o presidente colaria a ele, e ao seu país, ao lado das pessoas, em uma atitude solidária e provavelmente criaria uma comissão para investigar o fenômeno. Nós já vimos isso antes, não? E enquanto a tal comissão investiga o fenômeno, o governo se rearticula para enfrentar a situação.

Seja como for, estamos partindo de um panorama em que a verdade foi anunciada oficialmente pelo presidente dos Estados Unidos. Em qualquer das três hipóteses que consideramos, permanece o fato de que naves extraterrestres foram vistas e de que há alienígenas em nosso planeta e por menos que as pessoas gostem ou aceitem a ideia essa será nossa nova realidade. Uma vez deflagrada a verdade, é hora de analisarmos as mudanças que ocorrerão em todo o planeta.

O mercado financeiro enfrentará algo jamais visto. É bem possível que diante de tal pronunciamento, o presidente norte-americano ordene o fechamento do mercado de ações e dos bancos, assim como Franklin Roosevelt fez durante a Grande Depressão. A finalidade de tal medida é evitar que as pessoas, em pânico, corram para os bancos, a fim de sacarem suas aplicações, ou de venderem suas ações, o que ocasionaria uma quebra financeira mundial.

Outro fato muito provável é que o pronunciamento seja feito em uma sexta-feira, ação que visaria, também, fazer com que as pessoas possam ter toda a sua atenção voltada para o que acaba de ser declarado. Isso daria às pessoas ao menos dois dias para acompanhar tudo o que pudessem sobre a mudança em nossas vidas, reunindo-se com amigos e parentes, trocando ideias e se informando melhor sobre os acontecimentos.

Enquanto a indústria financeira permanece fechada, as Forças Armadas de todos os países entrariam em alerta máximo. Sem sombra de dúvida, todos os contingentes militares do planeta seriam convocados. Nenhum país iria querer estar despreparado, caso ocorresse algum tipo de contato por parte dos alienígenas. De acordo com o especialista militar Stephen Harding, independentemente do que ocorra, o Pentágono e as Forças Armadas de outros países estarão trabalhando ininterruptamente, pois não teríamos como saber se nossos visitantes seriam ou não hostis.

Estado de Sítio e a Lei Marcial seriam declarados em vários lugares do mundo, enquanto as forças policiais estariam em estado de alerta e trabalhando sem parar. As pessoas iriam precisar de proteção contra outras pessoas. Poderia haver o pânico e com isso milhões de pessoas estariam vagando desnorteadas pelas ruas. Outros milhares correriam para os supermercados, para estocarem alimentos, bebidas e suprimentos. Perto do que poderia acontecer, as badernas feitas em protestos pareceriam café pequeno!

Já os meios de comunicação trabalhariam sem parar, até mesmo para ignorar a sua própria culpa no acobertamento. As novidades seriam uma injeção de adrenalina sem precedentes para a imprensa. Quase que instantaneamente, a mídia mudaria sua histórica visão cética e suas brincadeiras sobre o fenômeno ufológico, para começar a explorá-lo com seriedade. Jornalistas buscariam histórias antigas, olhando para aquilo que antes haviam ridicularizado como sendo, então, verdadeiro.

Na rede mundial de computadores, nos primeiros jornais e nas revistas, as manchetes estampariam fases como “Nós não estamos sós”, “Líderes mundiais dizem que não estamos sozinhos no universo”, “Alienígenas aqui e agora”. Todo o frisson causado pelas notícias, sem sombra de dúvida causaria muitos problemas de comunicação, com sistemas de telefonia móvel, e de navegação, saindo do ar.

As consequências para as religiões talvez representem um dos maiores temores dos governantes. Não há como saber de que forma a revelação da existência de vida extraterrestre inteligente iria abalá-las. Muitos teóricos da abertura ufológica temem que tal revelação acabe com os preceitos religiosos que hoje conhecemos e que muitas religiões irão ruir.

A verdade mais provável é que muitas pessoas procurassem igrejas ou cultos para rezar e pedir proteção. Algumas poucas religiões, como a Católica Romana, a Igreja Mórmon e a Islâmica já demonstraram ter algo a dizer sobre a existência de vida não humana e um dos ápices na abertura ufológica seria ver o Papa falando sobre o assunto aos fiéis de todo o mundo. Por outro lado, há religiões como o budismo, hinduísmo e espiritismo que creem abertamente em seres de outros planetas ou dimensões. Mas, um grande problema poderá ser algumas outras religiões, tais como algumas igrejas evangélicas que acreditam, sim, em alienígenas e UFOs, mas os consideram emissários do diabo.

Da mesma forma, correntes ultraconservadoras e dissidências radicais protestantes poderiam se configurar em um problema, uma vez que algumas estão ligadas a movimentos políticos igualmente conservadores que chegam a recorrer a ataques contra as populações que consideram como inimigos de Deus.

Com o correr do tempo, é bem possível que algum líder religioso passasse a explorar essa mudança, para o bem ou mal. Outra certeza é que em pouco tempo surgiria uma figura internacional que se autonomearia como enviado dos não humanos e religiões e cultos com essa temática surgiriam. A mensagem enviada por esses novos líderes religiosos iria além do pedido de paz mundial, indicando como deveria ser feito o contato religioso com os outros povos.

Embora a frase tenha caído no vazio por excesso de uso, não há qualquer dúvida de que a abertura de informações sobre os UFOs “mudaria a história”. E obviamente o presidente da maior potência do planeta sabe disso muito melhor do que qualquer um de nós, portanto não é difícil imaginar que antes de seu pronunciamento ele tenha analisado todos os cenários possíveis e suas potenciais consequências. Também não é loucura imaginar que tenha ouvido de seus conselheiros civis e militares argumentos contra e a favor de seu pronunciamento.

De qualquer forma, a decisão a favor da verdade foi tomada e as palavras foram ditas, anunciando ao mundo que extraterrestres nos visitam. Mas o fator mais importante dessa equação, e mais intrigante também, permaneceria desconhecido e todos, dos mais poderosos aos mais simples estariam se perguntando as mesmas coisas: Quem são eles? O que eles querem? Estamos seguros?

Todo o resto dependeria das respostas para essas perguntas, especialmente se seriam os extraterrestres amigáveis ou hostis. Também poderiam ser indiferentes e estarem aqui de passagem ou como observadores. E sempre há a possibilidade de múltiplos seres com as mais variadas intenções. Com base nas pesquisas de vários ufólogos de diversas partes do mundo é possível especular essas respostas, mas repito, apenas especular.

Comecemos com quem são eles. Uma cuidadosa análise da vasta literatura ufológica nos leva a concluir que a verdade é mais complicada do que nós acreditamos e que os céticos gostariam que fosse. Não existe nada que prove que todos os ocupantes de UFOs sejam extraterrestres, mas começaremos partindo do pressuposto de que sejam. As evidências e os relatos das testemunhas indicam que há mais de uma dezena de diferentes espécies não humanas nos visitando, então vejamos algumas.

O tipo mais conhecido seria o gray, o pequeno ser cinza, de grandes olhos negros e cabeça grande. Esses seres têm sido frequentemente relatados em casos que envolvem principalmente abdução. Outro tipo que deve ser citado são os reptilianos, que comumente têm a habilidade, ou o comando, das interseções cirúrgicas nos abduzidos. As testemunhas frequentemente afirmam que eles estão juntos dos grays durante as abduções.

Entidades semelhantes a seres humanos também são relatadas, conhecidas como nórdicos. Apesar disso, eles parecem ser um tipo humano mais evoluído do que nós. São dotados de uma simpatia paternal incomum e transmitem grande paz e serenidade aos contatados. Temos ainda os seres quase humanos, ou híbridos, metade humano metade outra raça de seres, indicando algum tipo de modificação genética ou de cruzamento entre espécies.

Há, ainda, outra possibilidade que para muitas pessoas é mais perturbadora do que a ideia de nossos visitantes serem de carne e osso como nós e ela aponta que eles podem ser, na verdade, máquinas inteligentes. Por mais que tal conceito lembre o famoso filme O Exterminador do Futuro [James Cameron, 1984], grande parte dos cientistas envolvidos na pesquisa sobre inteligência artificial [AI] está convencida de que estamos entrando em uma nova era: a era das máquinas inteligentes. Eles levam a sua teoria adiante baseada na premissa de que no dia em que supercomputadores atingirem o nível de AI poderão se reprogramar e atualizar sem interferência humana.

Apenas para termos uma ideia de quão rápida é nossa evolução tecnológica, em 1965 o pesquisador norte-americano Gordon Moore previu que o número de transistores por circuitos integrados iria duplicar a cada 18 meses. E ele estava certo. Em 1971, o circuito integrado tinha 2.000 transistores; no ano 2000 já eram 42 milhões e em 2010, a Intel criou o primeiro microprocessador, com dois bilhões de transistores. Esses seres-máquina podem ter chegado a essa evolução há milênios e os que nos visitam hoje talvez sejam seus descendentes.

A próxima teoria fala sobre seres extra ou ultradimensionais. São os físicos os maiores admiradores. Isso não nos surpreende, uma vez que a teoria dos multiuniversos existe além de nossa realidade. O físico norte-americano Michio Kaku já desenvolveu a teoria de que nosso universo seja apenas um, em meio aos milhões que existem. Caso essa teoria seja real, ela poderia explicar alguns eventos envolvendo UFOs, fantasmas e outras atividades paranormais.

Há, também, uma possibilidade de que nossos visitantes não sejam de outro planeta, mas tão terrestres quanto nós. É certo que conhecemos mais sobre a Lua do que sobre nosso próprio mundo e sob essa teoria nós não seríamos a única forma de vida inteligente vivendo por aqui. Pode parecer impossível que outra civilização tenha se desenvolvido em nosso planeta sem que soubéssemos, mas existem possibilidades bem interessantes sustentando tal noção.

Uma linha de pesquisa diz respeito aos dinossauros. A teoria é que nem todos eles teriam sido extintos há 65 milhões de anos e nós sabemos que seus descendentes, os pássaros, continuaram sua evolução. O paleontólogo canadense Dale Russel escreveu, em 1982, um interessante artigo, no qual dizia que os Troodontidae (família de dinossauros terópodes de pequeno porte, considerado o grupo de dinossauros mais inteligente que existiu) teriam passado por evoluções cerebrais e físicas. Seriam esses seres os reptilianos das abduções?

Outra interessante possibilidade diz respeito a uma civilização tão humana quanto nós, mas muito mais antiga. Uma civilização que teria se desenvolvido dezenas ou centenas de milhares de anos antes de nós mesmos, em algum ponto de nossa pré-história. Por terem surgido antes, tiveram mais tempo para se desenvolverem tecnologicamente e viveriam em nosso planeta sem que o percebêssemos. Nós chamamos esse conceito de “Teoria de Atlântida”.

Muitos pesquisadores são partidários de que existiu, há aproximadamente 12 mil anos, uma grande e avançada civilização. Um cataclismo teria arrasado esse povo, provavelmente ligado ao fim da última era glacial. Há muitas indicações arqueológicas e lendas ligadas ao período, falando de grandes cidades que desapareceram. Perguntamo-nos se alguns remanescentes dessa civilização poderiam ter sobrevivido e desde então se mantido distante dos olhos do mundo, apenas mantendo contatos ocasionais? Mesmo que essa ideia não seja aceita pela maioria dos pesquisadores, ela explicaria a extrema semelhança entre nós e alguns extraterrestres relatados por testemunhas.

Outra teoria bem interessante, apesar de incrível, é a que diz que os extraterrestres são na verdade viajantes do tempo. Em outras palavras, seríamos nós mesmos vindos do futuro. Segundo essa linha de pensamento, as abduções teriam como objetivo a coleta de DNA para a produção de algum tipo de tratamento de que precisem, ou talvez queiram nos modificar de alguma forma para beneficiar a civilização futura. Isso explicaria porque os avistamentos aumentaram muito após a II Guerra Mundial, quando as armas nucleares começaram a ser usadas em conflitos bélicos.

Independentemente de quem sejam nossos visitantes, eles com toda certeza têm uma razão para estarem aqui, embora não tenhamos ideia de qual seja. Possivelmente, se soubéssemos quem são se tornaria mais fácil imaginar o que querem, mas estamos no escuro. Está claro que eles interagem conosco sob seus termos. É um relacionamento desigual. Por muitos anos eles determinaram como e quando nos encontrar e a natureza desse encontro, então novamente faremos um exercício imaginativo para especular quanto a seus propósitos.

Podemos imaginar que aqueles que nos visitam sejam cientistas e que seus objetivos estejam ligados à pesquisa, o que faria de nós uma espécie de cobaias estudadas em seu ambiente natural. Seria uma maneira de examinar nossa espécie, como interagimos entre nós, como nos desenvolvemos e nos portamos. Sendo essa hipótese verdadeira, explicaria as abduções e os implantes, uma vez que nós nos utilizamos do mesmo expediente para analisar e rastrear os animais.

Algumas correntes dentro da Ufologia acreditam que eles poderiam estar aqui para nos salvar de perigos cósmicos como, por exemplo, impedindo que um meteoro se chocasse com nosso planeta. O maior perigo, entretanto, somos nós mesmos, como contam as inúmeras mensagens repassadas pelos contatados. Nelas, os alienígenas insistem que precisamos viver em paz, acabar com as guerras e destruir nossos arsenais nucleares. Embora a maioria das pessoas não acredite que os extraterrestres queiram nos fazer mal, há outras teorias que são bem menos benevolentes com nossos visitantes.

Há muitos relatos de casos de abdução que incluem relações sexuais forçadas entre humanos e extraterrestres, além de reprodução artificial. Quando pensamos em híbridos entre extraterrestres e humanos, temos um cenário estarrecedor. Criar uma espécie híbrida seria o real objetivo de tais seres para, segundo o pesquisador David Jacobs, imporem uma nova raça humana e nos colocar em segundo plano. Há também a teoria de que eles precisam de nosso DNA para salvar sua própria espécie ou, ainda, para que eles possam se reproduzir a fim de evitar sua extinção.

Embora a abdução seja inquietante, há um assunto ainda mais ameaçador: a mutilação de gado e de pessoas. Casos de mutilação de animais ocorrem desde o final dos anos 60, primeiramente no Canadá e Estados Unidos e depois pelo resto do mundo. Ao que parece os visitantes estariam interessados em alguns órgãos desses animais, assim como parte de suas carnes, para fins científicos. Porém, a mutilação humana é, sem sombra de dúvida, a mais estarrecedora.

Em agosto de 2002, um homem de 39 anos residente no estado norte-americano da Pensilvânia, desapareceu em um bosque enquanto andava de bicicleta. Para surpresa dos policiais que procuravam pelo homem, eles primeiro encontraram suas botas em uma árvore, a mais de 30 m de altura. Então, dias depois, encontraram seu corpo. Os olhos haviam sido removidos, assim como partes da mandíbula, orelha, ouvido, língua, garganta, ânus, órgãos sexuais, intestino e aparelho respiratório. De acordo com o relatório de autópsia, a vítima apresentava “reação vital”, o que quer dizer que o homem tentou se defender.

Segundo estimativas, apenas no Brasil, há mais 50.000 pessoas desaparecidas por ano. Ampliando tal estimativa para o mundo, o panorama chega a ser assustador. Mais ainda, se imaginarmos que alienígenas podem estar causando parte dos desaparecimentos. Porém, ainda mais sinistro e apavorante seria o fato de que nossos visitantes podem desejar além de nossos órgãos, as nossas almas.

Por mais absurda que possa parecer a ideia, o contatado disse que chegou a ver os extraterrestres “retirando uma alma e a colocando em uma caixa preta e depois colocando em uma pessoa” e completou: “eles querem nossas almas”. Outros pesquisadores também seguem essa linha de raciocínio. E se diante disso o leitor está se perguntando como uma alma pode ser roubada e depois reinserida em uma pessoa, bem, não temos esta resposta.

Há outras teorias e possibilidades, como aquela que diz que os visitantes estão aqui porque a Terra é um planeta cheio de vida e eles a querem para si. Bem, não sabemos se somos uma ocorrência rara no cosmos, mas por certo gostamos de pensar que sim, embora não tenhamos qualquer prova de que a abundância de vida seja a exceção e não a regra no universo.

Por fim, precisamos nos defrontar com a possibilidade de que eles simplesmente não queiram nada e que estejam aqui apenas de passagem. Talvez viajem pelo cosmos e quando se deparam com algum planeta habitado, parem para observá-lo por algum tempo antes de seguir viagem. Assim, seríamos apenas mais uma raça no universo sem qualquer tipo de atrativo especial.

Retornando à nossa ideia inicial, temos mais ainda uma intrigante pergunta a responder: estamos seguros? Essa é considerada a pergunta-chave que as pessoas querem ver respondida a todo o momento. A segurança em relação aos extraterrestres envolve certos critérios como evolução tecnológica, infiltração na sociedade e nossas armas. Obviamente a tecnologia deles é muito superior à nossa, o que poderia nos colocar em risco.

Apesar de nossos cientistas afirmarem que as viagens interestelares e interdimensionais são virtualmente impossíveis, esses seres nos encontraram, independentemente de onde tenham partido. Eles estão aqui fisicamente e não nos telefonando a 50 anos-luz de distância. E, enquanto há exemplos de neutralidade e interação positiva, temos outros indícios de que alguns seres não têm empatia pelos humanos, muitas vezes reagindo de maneira hostil.

Uma teoria ainda mais nefasta seria a ideia de que os extraterrestres já estejam infiltrados em nossa sociedade, ocupando posições chaves nas estruturas de poder. Vamos nos lembrar de que existem seres semelhantes aos humanos e seres híbridos que poderiam se passar por seres humanos. Há vários pesquisadores que defendem que muitos chefes de estado e homens poderosos são, na verdade, não humanos.

Quanto às nossas armas e à inquietante dúvida que nos faz perguntar se nossos exércitos seriam capazes de evitar uma invasão, há alguns pesquisadores que acreditam que já possuímos defesas secretas suficientes para enfrentar uma ameaça extraterrestre. Não há como saber, mas o mais provável é que no caso de precisarmos resistir a eles, o faríamos em forma de pequenas unidades, utilizando técnicas de guerrilha, afinal seres que conseguiram cruzar o cosmos muito provavelmente entendem de guerras e armas muito melhor do que nós.

Nós, seres humanos, somos uma espécie adaptável. Aliás, foi essa característica que nos ajudou a sobreviver à quase extinção ocorrida há 20.000 anos, segundo dizem os geneticistas. Portanto, quando ocorrer a abertura ufológica, embora seja quase certo que a notícia cause um grande choque em todas as sociedades, nós teremos e iremos nos acostumar com a novidade.

A questão, porém, é mais profunda do que somente digerir a ideia de que não estamos sós e que há outros que nos visitam. Por décadas todos fomos enganados por instituições nas quais confiávamos. Milhares de pessoas foram ridicularizadas por terem contado a verdade. Governos de todo o planeta terão que enfrentar o fato de que nem todos os cidadãos aceitarão a desculpa de que mantiveram verdade oculta para nossa própria proteção. Mesmo sob a melhor das circunstâncias, sofrerão efeitos colaterais.

Hoje, poucas pessoas acreditam que existam alienígenas vivendo entre nós, mas é provável que as estatísticas mudassem muito rapidamente. Todos seriam suspeitos. Os líderes mundiais serão suspeitos de serem alienígenas, assim como os melhores artistas, cientistas e atletas. E os boatos se espalhariam pelas redes sociais, tornando tudo ainda mais caótico. Muitas pessoas talvez se refugiassem em locais isolados no interior de seus países e a venda de armas cresceria como nunca. A humanidade estaria atravessando um túnel. Quando saísse dele, nada mais seria como antes.

É provável também que muitas pessoas não dessem importância à novidade e continuassem a levar seu cotidiano como sempre, exceto que nada mais seria como sempre foi. Um elefante havia sido locado na sala e por mais que tentássemos ignorá-lo, ele ainda estaria lá. As repercussões da abertura, dependendo de que forma ela fosse feita, atingiriam mercados, instituições de ensino e a forma como somos ensinados a entender a vida.

Com o passar do tempo, questões surgiriam e com elas disputas em todas as áreas da sociedade humana. Um dos mais graves problemas que enfrentamos atualmente são as energias renováveis e não renováveis de nosso planeta. Uma vez que tenhamos a confirmação de que seres não humanos fazem parte de nossa vida e que eles têm meios de locomoção muito superiores ao nosso, teremos uma nova equação da energia. Nenhum efeito colateral seria mais profundo para mudar radicalmente a máquina global da economia. Quando a abertura vier a público, esse cenário será colocado sobre a mesa.

Em termos de valor, a indústria do petróleo é a maior do mundo quando consideramos produção, refino e distribuição. Quando o presidente afirmar que não estamos sozinhos, ficará óbvio que alguns UFOs são reais e ficará claro que o petróleo está ficando obsoleto como forma de combustível. Durante muitos anos, se debateu sobre o sistema de propulsão de um disco voador. Certamente, qualquer coisa que se mova de forma lenta, paire indefinidamente e acelere usando um combustível que não seja gasolina ou derivados do petróleo tem que ser utilizada pela humanidade.

Não importa se os alienígenas nos derem ou não seu segredo energético, nós saberemos que isso é possível e faremos de tudo para conseguir descobrir como funciona. Gostem ou não os grandes conglomerados que se assentam sobre a indústria do petróleo e que há anos promovem guerras e mantêm milhões na quase miséria, o mundo estará mudando de mãos.

A abertura também apresentará um novo desafio para as companhias aéreas. Basta imaginar a perda da confiança que virá junto com o conhecimento de que UFOs voam pelos nossos céus e que existem dezenas de casos de quase colisão documentados além de casos onde aviões foram abatidos ou chocaram-se com UFOs. Obviamente, passada a turbulência inicial provocada pelo pronunciamento oficial, as passagens voltariam lentamente a ser vendidas, mas não com seus valores anteriores, devido ainda ao temor do que poderia ocorrer nos céus. Novas regras seriam necessárias para lidar com o simples fato de que, particularmente, em nossos céus, não estamos mais sozinhos.

Juntamente com a família, um dos grandes reguladores de retorno à vida normal será a escola. Os pais continuarão levando seus filhos para o colégio e manter as crianças nas salas de aula será prioridade. A escola, entretanto, não será a mesma e nem poderia ser, uma vez que a perspectiva mudou e tudo será visto como “antes e depois” da abertura. Os professores, eles mesmos ainda perplexos com as novidades terão, no primeiro momento, que lidar com milhares de perguntas que não saberão responder. Ao mesmo tempo precisarão garantir a seus alunos que tudo está bem e que o mundo continua em segurança, ainda que não saibam se isso será mesmo verdade.

Em esferas mais altas de ensino, o ambiente acadêmico passará por um terremoto profundo, principalmente porque teorias que incluem extraterrestres na formação de nossa espécie sempre foram motivos de gargalhadas e, de uma hora para outra, passarão, talvez a ser vistos como algo a se levar em conta. Os livros mais procurados em bibliotecas serão sobre UFOs e alienígenas. Nesse novo mundo, os professores serão tão alunos quanto suas estudantes, nadando em um mar profundo e ainda por ser descoberto.

As áreas de física, astronáutica, astrobiologia, matemática talvez sejam aquelas que sofrerão os maiores abalos, uma vez que precisarão encontrar um modo de enquadrar a nova realidade em equações e buscar caminhos que possam tornar possível a navegação espacial, caminhos que expliquem como os visitantes conseguem cruzar o cosmos e chegar até aqui. No rastro, biologia, medicina e neurociência também sofrerão abalos.

Histórias até então vistas como insanidades nascida da distorcida mente dos adeptos da teoria da conspiração muito provavelmente ganharão novo status. Histórias como o suposto encontro do presidente Eisenhower com extraterrestres que teria ocorrido na Base Aérea de Holloman, na Califórnia, em 1954, o incidente de Roswell, os orçamentos e operações secretos, os homens de preto e tantas outras alegações que povoam a Ufologia provavelmente serão investigadas sob outro filtro.

A psicologia e a medicina psiquiátrica serão duas áreas que ganharão os holofotes. A confirmação de que não estamos sós abre questionamentos e perspectivas para os quais nem todos têm equilíbrio ou segurança internos e mais do que nunca serão esses profissionais que deverão ajudar a população a lidar com a nova realidade. Por outro lado, temos a questão dos abduzidos. Como passarão a ser tratados? Virarão estudo de caso?

A antropologia talvez passe a entender o desenvolvimento da sociedade humana de outra maneira e lendas sobre deuses que vieram dos céus e ensinaram os povos antigos ganharão novos contornos e interesses. E, com certeza, profissionais serão consultados por governos de todo o mundo, interessados que estarão em obter informações sobre os visitantes e suas interações conosco ao longo da história.

Por muitos anos, a arqueologia tem ignorado descobertas e evidências de avançadas tecnologias em antigas culturas. A construção das pirâmides do Egito, as linhas de Nazca, Stonehenge, os crânios de cristal e muitas outras anomalias são excluídos dos debates na arqueologia moderna. Os arqueólogos não negam a existência das coisas, mas suas explicações seguem sempre a cartilha da ortodoxia científica. Entretanto, com a confirmação da existência de outros seres inteligentes na Terra, a cartilha irá mudar e ainda que a resposta acadêmica não acompanhe a velocidade dos fatos, ela irá ceder por absoluta falta de opção.

As mudanças mais expressivas, entretanto, virão das artes em geral. Da moda à literatura, a expressão humana irá absorver o novo conceito mais velozmente que as áreas acadêmicas e toda uma nova geração viverá no mundo do cosmos povoado. O choque ao ter conhecimento da presença de seres extraterrestres fará com que milhões de pessoas comecem a questionar seus valores, como estão lidando com suas vidas. Saber que há outras espécies operando na Terra, espécies mais evoluídas e inteligentes, será libertador.

A Exopolítica é um campo científico interdisciplinar, com raízes nas ciências políticas, com foco na investigação, educação pública e assuntos relacionados à vida extraterrestre e às implicações que acarreta o surgimento de um novo paradigma. Vivemos em uma sociedade bélica e competitiva, sem o menor senso de preservação natural. Nossa sociedade é predadora e pegando emprestada a frase de Thomas Hobbes, que por sua vez a emprestou do dramaturgo romano Titus Plautus, neste planeta “o homem é o lobo do próprio homem”.

Nós sabemos que não somos santos, sabemos que nossa maneira de viver não é a melhor, mas efetivamente não nos empenhamos para realmente mudar as coisas. Porém, como reagiríamos como sociedade, quando soubéssemos que mais alguém, alguém de fora, está nos observando e vendo as lambanças que fazemos com o planeta e conosco mesmos? Como vamos poder nos entender com outros seres, se não conseguimos nos entender entre nós?

Esses questionamentos baterão forte nas pessoas, ainda que a maioria talvez não chegue a se dar realmente conta de quão profundos eles são. E, gostemos ou não, precisaremos nos entender e organizar para fazer frente ao povo desconhecido que resolveu nos visitar. A lente que hoje usamos para nos designar como brasileiros, americanos, franceses, chineses e assim por diante, precisará ser ampliada. Vamos adquirir algo inédito: a identidade planetária. Seremos da Terra. Terrestres, acima de qualquer outra designação.

Essa mudança de postura terminará por nos levar a algo que hoje pode soar estranho, mas teremos um presidente mundial, pelo menos para responder pela Terra. Como ele será escolhido, quais serão os critérios adotados e de que forma atuará são questões difíceis de negociar e de imaginar. Certamente os Estados Unidos procurarão estar à frente do poder, mas se tratando de algo tão importante, a problemática transcende as noções que temos hoje sobre quem manda em quem.

Embora sua ação política em casos de grande importância seja a cada dia diminuída pela ação de países como China, Estados Unidos e Rússia, a Organização das Nações Unidas (ONU) é quem chega mais perto de ser uma organização planetária. A abertura não aboliria as políticas perpetuadas pela ONU, muito pelo contrário, ela receberia toda a atenção ao menos nos primeiros momentos após o anúncio. Resoluções seriam referendadas e comitês formados. Haveria mais trabalho a ser feito do que jamais houve.

Porém, com o passar do tempo, talvez o papel da ONU viesse a ser questionado devido aos fortes interesses político-financeiros que a sustentam. Nesse caso é provável que, como em muitos outros casos de conflitos internacionais, se escolhesse um país não associado à liderança global e sem pretensões bélicas para conduzir as tratativas. A nação que nos vem à mente é o Brasil, conhecida por ser aberta a todos os povos, não possuir indústria armamentista e liderar, ainda que se possa duvidar se com eficiência, o continente sul-americano.

Somos a quinta economia do mundo com expressivas exportações de grãos e fortes no agronegócio. Temos boas relações com outras economias em desenvolvimento como China, Rússia, Índia e África do Sul e não seremos vistos como uma nação advogando em causa própria. Obviamente trabalhamos com um cenário hipotético, por isso podemos estender nossa imaginação e projetar que reuniões periódicas acontecerão em nosso solo para se discutir e programar procedimentos em relação aos extraterrestres.

De alguma forma, o fato de que há “outros” em nosso planeta talvez seja aquilo que nos conduza a um novo entendimento e relação política, que nos permita, em nome de algo maior, sanar grandes diferenças que hoje parecem não ter solução. Novas ideologias, novos relacionamentos e um novo grupo de países em um mundo que jamais será o mesmo.

Este artigo levou em conta apenas alguns aspectos e consequências do que poderia acontecer caso houvesse uma abertura Ufológica. Quanto aos extraterrestres, bem, eles sempre estiveram por aqui e nunca se esforçaram por se mostrar de forma clara e inequívoca. Talvez, sejam quem forem, entendam que revelar sua presença não seja problema deles, mas nosso. É opinião deste autor que em breve, todos saberemos a verdade. Nenhuma mentira perdura para sempre.

Crédito da imagem: Luciano Daluz

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